Tic Tac

O quarto pausado estava a tirar a foto.

As fotos e o testemunho

A concentração de Góis foi linda! Adorei o pessoal todo com quem fui (não os conhecia muito bem).

Estava tudo muito bem organizado. Foi uma pena ter chovido e ter estado bastante frio mas, mesmo assim, aproveitámos ao máximo.

Ver Paulo Gonzo em palco foi de partir o coco a rir. Agora, cada vez que oiço uma música dele tenho que me rir só de pensar nas figuras que fez naquele concerto.

Góis, como vila em si, é muito bonita e muito bem preservada e tratada. Simplesmente, ADOREI!

Gois 2006

Eu, as caipirinhas e as emplastras =)

Hoje?

Irmãs?

Acabadinhas de chegar das festas de Agosto em Arruda dos Vinhos (essa grande vila!)

Gosto da particularidade do dente da minha irmã parecer muito maior que os outros, parece que está espetado para fora (cof cof). Estamos mesmo bimbas! É a vida!

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Pigmeus mbuti

Toda a gente tem a mania de se queixar e de dizer que a sua vida não era bem como ambicionava, como idealizou ou, simplesmente, igual à de alguém que conhece ou que viu nas revistas. Começo a aprender que não nos devemos lamentar do que temos mas sim, aproveitar e desfrutar da melhor maneira.

O porquê deste post? Bem... Li um artigo da National Geographic de Setembro de 2005 sobre os "famosos" pigmeus mbuti do Congo. Os mbuti, para além de terem uma vida difícil na selva ainda foram aterrorizados durante anos pelos rebeldes que mostravam o seu "poder" perante os mbuti praticando actos de canibalismo. Sim! Passo a citar: «Um mbuti chamado Amuzti Nzoli, bastante citado pelos meios de comunicação internacional, alegou que os rebeldes cortaram aos pedaços a sua família e grelharam-na, chegando "a polvilhar de sal a carne enquanto a iam comendo". (...)»

Ao ler o artigo percebi que, realmente, por mais que reclame e, por vezes, queira ainda mais do que tenha e só reclame por nada me correr bem, não devo deixar de estar contente por não estar numa situação pior como este "povo" de Africa. Pelo menos, tenho mais que as condições mínimas para viver.
Com isto não estou a dizer que vou deixar de ter ambições e deixar de querer que as coisas corram bem, deixe de me esforçar e lutar por aquilo que quero e acredito; vou, sim, tentar ao máximo não me esquecer de tudo isto e o que vier e conseguir a mais do que já tenho é como uma dádiva, apesar de todas as reclamações, a minha vida não é, definitivamente, a pior nem a mais desgraçada, etc.

Por vezes, as "desgraças" dos outros servem para nos abrirem os olhos.